terça-feira, 17 de novembro de 2009

Debbie Purdy


Novamente um caso a levantar polémica recentemente, uma britânica, de 45 anos, que sofre de esclerose múltipla está presentemente a estudar a hipótese de viajar à Suíça no futuro, em consequência da evolução da sua doença, para poder colocar fim à vida na clínica Dignitas, onde é legalizada a eutanásia.
Debbie perdeu, no dia 29.Outubro do presente ano, em Londres, a batalha judicial que vinha a travar para assegurar que o seu marido nao viesse a ser condenado à prisão, no caso de a ajudar a morrer futuramente.
Debbie e o seu marido, o músico Cubano - Omar Puente, pretendiam que o Tribunal Superior de Londres obrigasse o Ministério Público a precisar em que circunstâncias uma pessoa pode ser processada por ajudar outra a morrer no estrangeiro.

Questão Polémica
No Reino Unido a eutanásia é considerada crime e pode dar direito a uma pena de prisão até 14 anos, no entanto quase uma centena de cidadãos britânicos já puseram fim à vida na clínica Suíça Dignitas, especializada em Suicídio assistido. Até ao presente dia nenhum dos seus familiares tiveram que responder perante a justiça.
Infelizmente Debbie teme que tal não suceda com o seu marido.
Purdy tem as faculdades mentais intactas, mas já não consegue andar. A parte superior do seu corpo está a debilitar-se progressivamente devido à doença.
Debbie Purdy apresentou recurso ao Tribunal da Relação e confia que o Parlamento britânico vai rever a legislação.

17.Novembro.2009
Maria Luiza Rolim

2 comentários:

  1. Boas pessoal, queria dar-vos os parabéns pela actividade de Quarta-feira, do filme "O Escafandro e a Borboleta". Já tinha visto o filme, mas nem por isso deixa de ser um filme inquietante e que desperta a contravérsia da questão da Eutanásia, portanto, ainda que visto mais do que uma vez, não deixa de ser tocante. Gostei das questões que colocaram no debate posterior ao filme, sendo de realçar, na minha opinião, que só não correu melhor por falta de maior colaboração da assistência. No entanto, tiveram o apoio e cooperação do grupo das Energias Renováveis. De resto, estiveram bem, têm apenas que melhorar a desenvoltura em frente ao público. No entanto, não é uma crítica, é uma sugestão de uma característica a trabalhar, para melhorar ainda mais o vosso sucesso. Gostei muito mesmo. Continuem a trabalhar.

    "Boas Energias" do grupo das Energias Renováveis.

    Maria Couto

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